25 de dez. de 2009

Natal

Tirando todo esse sentimentalismo que envolve o natal, tenho que admitir que uma reunião de familia (ainda que não seja a nossa), é muito válida. É bom ficar perto de pessoas que você gosta, se divertindo jogando bingo, descobrindo os animais estranhos que eles são capazes de ter em casa, desejando que a ceia comece logo pq as tortas estão chamando seu nome, vendo
alegria nos olhos de uns e emoção nos olhos de outros, de repente sorrir por nada ou por alguma besteira que alguém disse e depois sair pra ver os enfeites da cidade e voltar se divertindo com alguém que bebeu um pouquinho a mais (sempre tem alguém que bebeu um pouquinho a mais.rs).
Ouvir alguém dizer que vai esquentar comida no microondas logo depois que falta luz, ainda ouvir reclamar que o microondas não está funcionando e relevar pelo espírito de natal, ver as pessoas que normalmente são tão ríspidas te tratando com carinho, sentar pra ler um livro no meio do churrasco do dia seguinte e ninguém se importar pq pelo menos você tá junto, conhecer gente nova e descobrir que aquela pessoa que você nunca gostou muito, no fundo até que é um boa pessoa. Vale a pena.
Não sou lá de grandes sentimentalidades nessas épocas, mas tenho que admitir que é incrivel o que esse tal de 'Espírito de natal' faz com algumas pessoas.rs


E por falar nisso, Feliz Natal pra todo mundo!^^

9 de dez. de 2009

Três

O tempo custa a passar e enquanto os ponteiros do relógio se arrastam preguiçosamente, aqui dentro vai crescendo um sentimento que há tempos havia me abandonado, a saudade se fez minha companheira desde a última viagem de volta. Na maioria das vezes ela é até silenciosa, mas basta uma lembrança para que ela volte a se manifestar.
Ultimamente tenho precisado de poucos motivos para me lembrar porque eu gosto tanto de lá e porque depois de tanto tempo ainda é onde eu me sinto segura. Letras de músicas, escuridões repentinas e até futebol me faz querer pegar aquela estrada de novo, aquele caminho que eu conheço tão bem, vontade de andar por aquelas ruas torcendo pra te encontrar, vontade que a noite demore pra acabar, vontade que o tempo pare ali. Vontade de não ter que ir embora, de te prender, de me prender e não deixar você se afastar. Vontade de te olhar nos olhos e dizer tudo aquilo que eu já ensaiei tantas vezes e como resposta ter o seu sorriso. Sorriso que eu vou guardar em um lugar só meu, que eu vou levar como consolo e lembrar toda vez que eu sentir saudade, até chegar o fim de mais uma contagem regressiva.

"A ciência confirma os fatos que o coração descobriu
Nos seus braços sempre me esqueço
De tempo, espaço e no fim...
[...]
Se a história for sempre assim
Melhor pra mim..."

6 de dez. de 2009

' Não existe amor sem medo *




Uma vez flamengo,
Sempre flamengo.
Flamengo sempre, eu hei de ser.
É meu maior prazer vê-lo brilhar,
Seja na terra, seja no mar.
Vencer, vencer, vencer!
Uma vez flamengo,
Flamengo até, morrer!

Na regata, ele me mata,
Me maltrata, me arrebata.
Que emoção no coração!
Consagrado no gramado;
Sempre amado;
O mais cotado nos fla-flus é o 'ai, jesus!'
Eu teria um desgosto profundo,
Se faltasse o flamengo no mundo.
Ele vibra, ele é fibra,
Muita libra já pesou.
Flamengo até morrer eu sou!

                                                             
                                                  é HEXA, pai!^^               

                                                                             
                                                             ' Ainda bem que eu sou FLAMENGO!=D 
_____________________________________________
* Sim, porque aquele gol do Grêmio me assustou!rs

1 de dez. de 2009

                                               Se fecho os olhos ainda me sinto como antes
                                                   Antes quando o olhar era profundo

                                             
                                                 
"Mas tempo passa e a gente muda
E onde havia mar hoje nem aquário
E ternos abraços em vestidos
Nem no armário"

                                             

                                             
                                                Você, estrangeiro em mim...

24 de nov. de 2009

24/09/2009

Abriu os olhos ainda meio tonta e pensou seriamente em passar o resto do dia na cama até tudo passar. Mas lembrou de todas aquelas coisas por fazer, reuniu todas as suas forças e foi tomar banho. Enquanto estava no chuveiro tentou reorganizar os pensamentos e aos poucos foi lembrando tudo o que tinha acontecido e de onde tinha vindo toda aquela dor de cabeça.

Copos vazios, pontas de cigarro, pessoas formando um circulo, outras esparramadas em um sofá. Todas aquelas coisas que ela um dia havia condenado tanto, de repente se tornaram tão atrativas aos seus olhos, uma espécie de glamour decadente com direito a esmalte descascado e marca de batom no cigarro.

Enquanto deixava a agua escorrer por seus cabelos, tentou remontar metalmente exatamente o que tinha acontecido na noite anterior, lembrou dos garotos, dos espelhos, dos chocolates e das cadeiras; lembrou das risadas, das lágrimas, do medo e da excitação; das mãos, dos lábios e dos tremores.

E enquanto se vestia, com as pernas ainda bambas, pensou: Merda de cachaça! Nunca mais volto lá...

22 de nov. de 2009

Sobre caminhos e voltas II

Eram oito horas da noite quando decidi viajar, arrumei minhas coisas e às onze eu já estava pegando a estrada. Foi muito melhor do que qualquer coisa que eu poderia imaginar, mas o fim de semana chegou ao fim e mais uma vez tive que pegar o caminho de volta.
Quando cheguei em casa era noite e caía uma chuva fina e fria, senti falta dos seus pés quentes tocando os meus, da sua mão segurando a minha, do seu abraço protetor durante o sono, do jeito como me puxa mais pra perto me fazendo esquecer do escuro lá fora, de acordar do seu lado e guardar na memória cada pedacinho do seu corpo, sinto falta das conversas sussuradas no ouvido, do seu cheiro, do seu colo, da sua voz doce e da expectativa de te encontrar em toda esquina.
Mais uma semana está começando e junto com ela a velha contagem regressiva. E eu fico aqui, tendo a saudade como companheira, até o dia em que eu possa de novo encontrar o calor das suas mãos.


Eu só aceito a condição de ter você só pra mim
Eu sei não é assim, mas deixa eu fingir e rir.'

20 de nov. de 2009

Luna Mendes

Desde que o Dandara foi criado eu escrevo aqui as coisas que eu sinto e que acontecem comigo, ou seja, o blog é formado por experiências minhas, mas justamente por ser tão meu eu já deixei de postar alguns textos aqui por não serem tão sobre a minha vida assim.
Há algum tempo eu escrevi um texto e não postei aqui justamente por esse motivo, então eu decidi criar aqui no blog um espaço, na verdade um personagem que "escrevesse por mim" e por mais meus que esses textos sejam, agora é Luna que os assina. ^^

15 de nov. de 2009

' Cuide de você

Hoje fui ver a exposição de Sophie Calle (cuide de você) que eu tava doida pra ver desde que chegou em Salvador. Estava morrendo de curiosidade para ler a carta que merecia uma exposição e assim que cheguei no MAM fui direto pra o lugar onde as cópias estavam guardadas. Quando terminei de ler confesso que senti inveja, não do término do romance e da forma como terminou, mas sim do amor. Enquanto eu estava lendo as interpretações das mulheres, queria encontrar alguma que eu pudesse dizer "é minha", ou então "se fulaninho terminasse comigo eu me sentiria assim", mas nem as versões mais frias se encaixavam, imagine então aquelas que diziam que ele ainda a amava...
Não era que eu queria ficar triste lembrando de alguém, mas é que as vezes eu me sinto tão fria, tão vazia, que eu queria ter alguém pra pensar, nem que fosse com tristeza ou saudade. Sophie Calle me destruiu. Não por ter me sentido em seu lugar, mas por me fazer sentir mais vazia ainda.
Depois de ver a exposição, fui passear pelo museu e resolvi descer pra ver o mar, foi um pouco depois do pôr - do - sol, então tinham muitos casais sentados juntinhos olhando o horizonte ou só conversando mesmo, na hora pensei em dar meia volta e ir embora mas decidi ir em frente, algum dia eu tinha que aprender a enfrentar casais, ainda que fossem tantos de uma vez. Fiquei um tempinho entre eles olhando o mar e tentando imaginar quem eu gostaria que estivesse ali comigo, mas simplesmente não me veio ninguém na cabeça e isso sim me deixou triste. O que a exposição não tinha conseguido fazer, o mar e todos aqueles casais conseguiram. Me senti extremamente só.
Li e reli a carta, tentando achar algum sentido pra mim, mas aquilo só foi piorando. Fiquei um tempinho sem nem conseguir organizar meus pensamentos, as coisas só começaram a voltar ao normal quando eu estava no ônibus de volta pra casa, porque foi quando eu fui esquecendo a exposição, as perguntas e as sensações que ela me provocou. Foi quando eu voltei a fingir que tava tudo bem e que eu não preciso de nada disso.
Normalmente funciona.
Ainda bem...



10 de nov. de 2009

Sobre caminhos e voltas

O caminho de volta normalmente parece ser o mais rapido, porque já não tem mais ansiedade, expectativas e planos. Mas em algumas situações ele pode ser até mais longo, mais triste e mais dificil.
A viagem me dá tempo pra pensar em tudo o que aconteceu e nas coisas que estão ficando pra tras. São bancos, praças, fotos e música, violões, pandeiros, luas e sofá. Deixei tudo lá esperando a minha volta, prometida pra breve. Mas tb levei coisas comigo, levei a lembrança de uma voz doce, uma incerteza e talvez algum sentimento de culpa, também trouxe uma vontade enorme de voltar, uma vontade que eu já não sentia há muito tempo. Cheguei em casa renovada, com antigas lembranças guardadas bem no fundo de algum lugar, enquanto essas novas assumiam seu posto. Minhas vontades deixaram de ser destinadas para aquele mesmo lugar e agora tomam outros rumos. Não quero mais nada cuidadosamente preparado, só quero voltar e deixar fluir. Planejar é deixar tudo muito previsivel e o que eu menos quero agora são coisas previsiveis, só quero me deixar levar sem me preocupar com o depois, com as possiveis consequencias. Porque o depois a gente resolve outra hora.


E quanto a música que era pro ouvir de vez em quando...
Já perdi as contas de quantas vezes ouvi só hoje.



23 de out. de 2009

A barata!


Ok! Podem até me chamar de "mulherzinha boba", mas eu confesso, tenho horror a barata!!!
Ontem eu tava no meu quarto assistindo tv, quando uma coisa vem descendo pela parede, era uma barata. Dei um pulo da cama e saí correndo. Depois de muito esforço (e muitos gritos), consegui matar e bendita.
Quando já estava relaxada e pronta pra entrar no meu quarto de novo, me aparece OUTRA barata (que pelo tamanho devia ser mãe da outra). Tentei matar, mas ela fugiu. Desisti do meu quarto e fui dormir com a minha avó.
Hoje levantei cedo pra ir pro trabalho, mas assim que abri os olhos lembrei da bendita. Passei mais ou menos meia hora só pra catar todas as minhas coisas e levar pra sala. Entrei no quarto nas pontas dos pés, com a sandalia em uma mão e a vassoura na outra, pegava o q eu queria e corria. Finalmente tomei coragem pra entrar no banheiro, tomei banho olhando pra todos os lados, ameaçando correr quando ouvia qualquer barulho.
Resultado: Hoje que eu tinha planejado chegar mais cedo no trabalho, consegui chegar atrasada por causa de um barata!¬¬'

18 de out. de 2009

' E tome tento, fique esperto, hoje não tem papo...

Chegando em casa, a luz do poste apaga enquanto eu penso pra que diabos eu fui sair de casa. Pleno domingo, eu deveria estar em casa dormindo tranquila pra ir trabalhar no dia seguinte, mas não, eu tinha que ir lá.
Tinha uma criança liiiinda, as minhas duas pessoas causadoras de encrencas, bebida e muita conversa jogada fora. Tudo perfeito até a criança ir embora.
Depois eu comecei a ouvir as conversas pela metade, fingindo sorrir e concordar, enquanto meus olhos não saíam daquela direção, enquanto eu ainda torcia pra que fosse só o ônibus demorando de chegar, que não fosse nada daquilo que eu tava pensando. Depois de muito tempo esperando pra saber onde tudo ia acabar, resolvi pagar  a conta e ir embora e foi aí que ele reaparece com ela. Engoli seco, procurei a ultima gota de amor próprio que me restava, me arrastei até o balcão, paguei a conta e entrei no banheiro. Queria chorar, mas respirei fundo e saí sem olhar pra trás, só queria sumir e queria que aquela palavra simplesmente desaparecesse do dicionário.
Nós, as três pára raios de encrencas, resolvemos passar em algum lugar pra comer e na saída caímos em um buraco, furamos o pneu dianteiro e talvez essa tenha sido a parte mais engraçada da noite. Passamos no primeiro posto de gasolina e enquanto o frentista não vinha, ficamos as três tentando descobrir onde ficava o estepe do carro e por fim como funcionava o "macaco". Decidimos que a gente conseguiria trocar o pneu sozinhas, ilusão, a gente nem aguentava o pneu. As roupas brancas ficaram pretas, as mãos imundas, o frentisa rindo das 3 patricinhas e o pneu no chão.Quando o frentista parou de rir, trocou o pneu e nós finalmente conseguimos ir pra casa.
Estava com um pouco de medo de ficar sozinha, eu sabia o que aconteceria assim que eu fechasse a porta do quarto. Não tinha mais pra quem fingir, não tinha mais sentido no teatrinho. Chorei.
Não de tristeza, dor ou mágoa, mas de raiva. Raiva de mim, raiva dele, raiva de ter acreditado tanto naqueles olhos cheio de mentiras.
Mas como alguém me disse certa vez, fica como experiência.
Agora é hora de dar a volta por cima, como eu já fiz tantas outras vezes.


"Bobeou na crença, príncipe volta ao seu posto... de lenda!"

31 de ago. de 2009

Era reveillon

Era reveillon, ela estava passeando pela festa procurando alguma coisa para fazer, quando viu um menino, ela olhou duas vezes pra ter certeza, afinal não se viam há alguns anos...
Ele veio falar com ela e os dois conversaram por pouco tempo, trocaram msn e ela voltou a passear pela festa, mas aquele menino não saia de sua cabeça.
Depois de alguns dias, quando ela já não lembrava dele com tanta freqüência, ele finalmente a adicionou no msn. Eles conversavam muito e ela adorava tudo que ele dizia...
Mas depois de algum tempo todo o deslumbramento virou amizade e ela conheceu um outro garoto. Mas o namoro não durou muito!
Eles passaram um ano conversando por msn, ele virou amigo da mãe e da tia dela e elas ficavam torcendo pra eles namorarem.
Mais um reveillon estava se aproximando e eles decidiram se encontrar de novo. Ela tava louca pra ver ele outra vez e logo depois da meia noite ela foi pra praia encontrá-lo. Quando eles se aproximaram, trocaram beijinhos formais e começaram a conversar sobre alguma coisa, depois pararam de falar, se olharam durante algum tempo e se beijaram. Aquele foi o primeiro de muitos...
Começaram a namorar.
Eles não moravam na mesma cidade, por isso não se viam constantemente, mas se falavam todos os dias. Cada dia que passava ela ficava mais apaixonada por ele, as palavras dele a deixavam sem reação. Ele era perfeito!
Foram quatro meses da mais pura alegria. Mas tudo acabou e a culpa tinha sido dela. Eles ficaram tristes e tentaram recomeçar, mas mais uma vez não deu certo e por culpa dela outra vez...
Daquele romance restaram muitas lembranças...
As músicas, as palavras doces, os encontros na escada...

Hoje eles são apenas amigos, mas ele continua sendo o mesmo anjo protetor que sempre foi!

30 de ago. de 2009

18 de ago. de 2009

Aquela estação

"Se a gente não tivesse feito tanta coisa,
Se não tivesse dito tanta coisa,
Se não tivesse inventado tanto
Podia ter vivido um amor Grand' Hotel.

Se a gente não dissesse tudo tão depressa,
Se não fizesse tudo tão depressa,
Se não tivesse exagerado a dose,
Podia ter vivido um grande amor.

Um dia um caminhão atropelou a paixão
Sem teus carinhos e tua atenção
O nosso amor se transformou em "Bom Dia"...

Qual o segredo da felicidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Qual o sentido da realidade?
Será preciso ficar só pra se viver?"


" E o meu coração embora finja fazer mil viagens, fica batendo parado naquela estação..."

Sem alarmes no celular, sem mensagens de texto, sem "eu te amo de verdade"... o ciclo se fechou.

31 de jul. de 2009

Ainda bem que eu sou FLAMENGO! [02]



Depois de quatro rodadas sem ganhar e uma vitória que não foi lá das melhores, finalmente o Mengo me deixa feliz: 3x1 contra o Atlético-MG ontem!
Aeeeeeew! =D


"Algo me diz em rubro-negro
Que o sofrimento leva além
Não existe amor sem medo"

29 de jul. de 2009

Mais uma de L.F.V.

Nesta altura da vida já não sei mais quem sou... Vejam só que dilema!!! Na ficha da loja sou CLIENTE, no restaurante FREGUÊS, quando alugo uma casa INQUILINO,na condução PASSAGEIRO, nos correios REMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR. Para a Receita Federal CONTRIBUINTE,se vendo algo importado CONTRABANDISTA. Se revendo algo, sou MUAMBEIRO,se o carnê tá com o prazo vencido INADIMPLENTE, se não pago imposto SONEGADOR. Para votar ELEITOR,mas em comícios MASSA, em viagens TURISTA, na rua caminhando PEDESTRE, se sou atropelado ACIDENTADO, no hospital PACIENTE. Nos jornais viro VÍTIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço rádio OUVINTE.Para o Ibope ESPECTADOR, para apresentador de televisão TELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR. Se sou tricolor (Bahia), SOFREDOR. Agora, já virei GALERA. (se trabalho na ANATEL , sou COLABORADOR) e, quando morrer... uns dirão... FINADO, outros .... DEFUNTO, para outros ... EXTINTO,para o povão ... PRESUNTO. Em certos círculos espiritualistas serei ... DESENCARNADO, evangélicos dirão que fui ...ARREBATADO.
E o pior de tudo é que para todo governante sou apenas um IMBECIL !!! E pensar que um dia já fui mais EU.

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LuizFernandoVeríssimo.
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P.S.: Já disse que sou apaixonada por esse homem???rs

18 de jul. de 2009

18 de Julho de 2009

"O tempo passa. Mesmo quando isso parece impossível. Mesmo quando cada batida do ponteiro dos segundos dói como o sangue pulsando sob um hematoma. Passa de modo inconstante, com guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa. Até pra mim."
Stephenie Meyer

15 de jul. de 2009

"Noiva" em fuga

Uma vez minha mãe comentou que eu pareço com a personagem de Julia Roberts em ‘Noiva em fuga’. Retruquei dizendo que jamais fugiria de Richard Gere, mas parece que ela não se convenceu, então me dei por vencida e respondi:
- Acho que preciso de tênis novos, não dá pra correr direito com esses...
Minha mãe sorriu e isso encerrou o assunto. Pelo menos foi o que eu pensei.
Faz algum tempo que não namoro, quer dizer, um relacionamento mais “sério” e no inicio não me fez muita falta, pelo contrário, era divertido. Mas de uns tempos pra cá as coisas mudaram, sinto vontade de ter alguém do meu lado pra fazer aquelas coisas que os casais sentimentais normalmente fazem, alguém que goste mim e blá, blá, blá....
Decidi que estava na hora de voltar a namorar e fui comunicar o fato a minha mãe esperando que ela desse risada da idéia como todo mundo, mas pra minha surpresa ela disse:
- Já tá na hora de você trocar os tênis por sapatinhos de cristal e ser feliz.
Fiquei olhando meio desconfiada e ela continuou:
- De agora em diante você devia começar a pensar no seu futuro marido, devia pelo menos ficar noiva, que já é uma coisa mais séria [...] eu acho que vocês deviam voltar!
Será que eu estava lendo direito? Mal tinha decidido a voltar a namorar e minha mãe já quer me casar? E que história era essa de “vocês deviam voltar”? Achei que a gente já tinha passado dessa fase, mas pelo visto não.
Ela disse que por mais que não desse certo, que a gente devia voltar, pq se fosse pra acabar, que acabasse de uma vez pra cada um seguir sua vida.
Fiquei ainda mais alarmada. Eu tô seguindo minha vida, não tô? Onde mesmo que minha mãe queria chegar com aquilo?
Depois ela começou a falar de amor, casamento e esse monte de coisas que eu nem lembrei quando decidi namorar de novo. Eu queria uma companhia, não um marido!
Enquanto ela falava passaram várias coisas pela minha cabeça e começou a doer, minha cabeça começou a girar e aquela velha irritação começou a vir de novo. Eu não estava nem um pouco afim de falar naquele assunto. Tentei brincar, mudar de assunto, mas não adiantou muito. Os argumentos que ela usava eram convincentes. Por sorte deu a minha hora de sair do trabalho e eu fui embora, mas aquela conversa não saiu da minha cabeça, pensei em seguir o conselho de minha mãe e calçar os sapatinhos de cristal, mas nunca aprendi a andar de salto(por menores que fossem) e eu me sinto muito mais segura com meus tênis. =D



P.S.: Alguém devia me proibir de ler Stephenie Meyer, ando tão sentimental...rs

8 de jul. de 2009

Bolo de cenoura com calda de chocolate.

Domingo, nada pra fazer, resolvi cozinhar.


Quem me conhece sabe que o máximo que eu faço na cozinha é arroz, miojo e ovo mexido (nunca aprendi a fazer ele inteiro e com a gema mole...=/), mesmo assim resolvi me arriscar a fazer um bolo de cenoura com calda de chocolate. Fui buscar o caderno de receitas de Dona Zene e lá vou eu pra cozinha.
Quando estava pegando os ingredientes, vi que tava faltando algumas coisas, mas eu não ia desistir tão facil, fui no supermercado. Claro que levei um tempão pra encontrar uma coisa que estava na minha frente, mas logo eu estava segura em casa. Aliás, não tão segura, afinal eu estava indo cozinhar.
Fiz a massa, untei a fôrma (uma delas, a outra eu esqueci completamente) e coloquei a massa no forno. Até aí tuudo bem. Depois de alguns (vários) minutos fui olhar o forno e pra minha surpresa não tava pronto ainda. Quando já estava lá há quase uma hora, resolvi tirar a fôrma menor, depois de algum tempo tirei a outra e fui fazer a calda.
Na receita dizia que a calda ia engrossar, mas passei muito tempo mexendo aquela calda e nada, nem uma mudançazinha. Perdi a paciência e tirei do forno assim mesmo. Joguei no bolo e fui comer. O bolo estava grudado na fôrma que esqueci de untar, era praticamente uma simbiose.
Na primeira mordida eu ainda não sabia o que tinha acontecido, se tinha passado do ponto, se tinha solado ou se nem no ponto tinha chegado, mas depois descobri que tinha solado. TODO! Era um coisa que não tinha nem um pedacinho sem solar. Não sei se era a calda ou o fato de gostar de bolo solado, mas o bolo ficou gostoso. JURO! Até meu pai, que não gosta de doce, comeu. aeeeeew!
E mesmo fazendo bolo solado e sendo tão desastrada, minha avó jura que eu levo jeito pra cozinha...
Quem sabe, né? Na próxima vez vou tentar fazer sequilho.rs



3 de jul. de 2009

São João, parte IV ( Final )




Antes de comecar, tenho que avisar que meu teclado esta sem acentuacoes. So vou poder colocar depois...rsrs
( A volta pra casa )


O bosque e o arraia tinham acabado comigo e quando eu finalmente acordei vi que ja era tarde e a cidade estava entupida de espadas. Esqueci que era dia 24. Fiquei desesperada pq eu tinha que trabalhar no dia seguinte. Nao tinha mais passagens pra Salvador e eu fiquei presa em cruz. Como nao tinha mesmo o que fazer decidi ir pro arraia e no dia seguinte pegaria o onibus de 5 da manha.


O ultimo dia foi como todos os outros, muita danca, muita resenha (acho que ate mais do que os outros dias) e muitos amigos em volta. Aproveitei bastaaaante!


Quando deu 3 e meia da manha, decidimos ir pra casa. Cheguei la, arrumei minhas coisas e fiquei conversando com as meninas ate dar o horario de ligar pra rodoviaria. So tinha um detalhe, a gente tava sem telefone e sem o numero de um mototaxi e eu nao ia sair andando pela rua sozinha as 4 e meia da manha. Esperei ate as 7 e pegamos o cel da mae de Rai, liguei pra rodoviaria e so tinha onibus as 9 e meia, tomei um banho e fui pra rodoviaria, mas quando cheguei la so tinha onibus as 10 e meia. Comprei a passagem e esperei pacientemente, foi quando vi Ian. Foi um alivio, a rodoviaria estava um inferno e eu nao ia precisar ficar sozinha. Depois encontramos mais dois amigos e sentamos no chao pra bater papo enquanto os onibus nao chegavam. Como meu onibus sairia as 10 e 50, pensei aliviada que talvez desse tempo de chegar pra trabalhar de tarde, eu ainda estava me sentindo pessima por ter faltado.


Mas ai eis que vem o imprevisto, teve um acidente na estrada e os onibus estavam saindo com duas horas e meia de atraso. Adeus planos de trabalhar a tarde.


Ao todo eu levei 4 horas na rodoviaria, mas relevei, afinal tava em boa companhia e pelo menos eu ia chegar logo em casa pra descansar. Entrei no onibus e fiquei feliz por ter acabado o inferno na rodoviaria. So mais duas horas e eu estaria em Salvador. Ilusao. Levei mais tres horas na estrada ate chegar em uma outra rodoviaria lotada. Eu quase nao me aguentava mais sobre as pernas e ainda tinha mais um desafio, pegar onibus pra casa. Juro que pensei em deitar em um dos bancos da rodoviaria e dormir, mas resisti bravamente e segui em frente. Depois de alguns (muitos) minutos esperando o onibus, ele apareceu. Entrei cambaleando e sentei no primeiro banco que vi. Quando o onibus estava quase chegando no meu ponto, eu achei que nao teria forcas pra levantar, mas mais uma vez eu me superei e desci do onibus. Andei o resto do percurso que faltava, subi as escadas (Deus sabe como) e entrei em casa. Quase nao acreditei, eram quase 6 da tarde.


Fui pra o quarto, joguei as coisas no chão e acordei no dia seguinte com as pernas pro lado de fora da cama (eu dormi so na metade dela) e de camisola (não faço idéia de como eu consegui trocar de roupa). Pra minha surpresa, eu até que estava bem. Levantei, tomei um banho e fui trabalhar (me sentindo uma heroína so por conseguir ficar de pé. )Pronto! Era hora de voltar a veeelha rotina.


*


*


*


E aqui termina a historia do meu São João, que foi cheeeio de diversão, resenhas e trapalhadas (como nao poderia deixar de ser).


Agora é só esperar pelo proximo. Volta looogo São joão!=D

2 de jul. de 2009

São João, parte III







( O Bosque )








Tinha chegado o dia que a gente esperava há semanas, 10 anos do Forró do Bosque. Acordamos relativamente cedo, nos arrumamos e fomos pra praça esperar Aiala para comprarmos a camisa da festa. Sim deixamos tudo pra ultima hora, o que dificultou bastante as coisas.


Quando o carro chegou, ele desceu pra ela descer e por uns momentos eu gelei, mas depois eu corri e dei um abraço nele, abracei o pai dele, depois Joel, o amigo deles e depois Aiala. Nos despedimos e fomos em busca da camisa. Como o preço da camisa tinha caído muito nos ultimos dias, achamos que ia estar bem barata. Ilusão. Quando chegamos na praça as camisas estavam muito mais caras do que no inicio. A festa estava conversando e ainda não tinhamos a camisa, quase enlouqueço. Resolvemos pegar uma van e tentar comprar a camisa na frente da festa, fomos gritando e fazendo festa o caminho inteiro, mas quando chegamos lá, descobrimos que as camisas estavam ainda mais caras. Desistimos da festa e voltamos pra casa, mas quando estavamos na praça, Rai sentou na frente de uma loja e disse que ainda não acreditava que a gente não ia na festa e que achava que a gente devia tentar uma ultima vez. Quando chegamos no ponto, tinha um cara dizendo que ia levar umas pessoas pra comprar a camisa, como não tinhamos mais nada a perder, fomos e milagrosamente conseguimos comprar nossas camisas. Mal pude acreditar que a gente realmente ia.


Na hora que entrei na festa a primeira coisa que veio na minha cabeça foi: Tá muito cheio, a gente não vai conseguir encontrar os meninos.


Mas por milagre achamos os meninos e Banda Eva ainda ia começar a tocar. O show começou e tudo estava perfeito. Começou a tocar "Nosso amor é lindo", quando olhei pro lado e ele estava lá perguntando por mim, quando me viu veio em minha direção, sem dizer nada me deu um beijo e depois sumiu. E eu realmente achava que era melhor assim.


O resto do show foi simplesmente impressionante, sem duvida o melhor show de Banda Eva, eles se superaram. Depois teve Trio Nordestino e Timbalada. Dancei, gritei e me diverti pra caramba. O melhor ano do Forró do bosque.


Acabou o show e saímos em direção ao estacionamento dos ônibus, mas antes eu queria encontra Vini, porque Aiala ia pra casa com ele. Parei pra ligar e quando olhei em volta, os meninos tinham sumido, estavamos as duas sozinhas e sem um centavo pra voltar pra casa. Ligamos pro pai dela e ele avisou a Vini onde a gente estava, mas eles foram pra outro lugar e nos perdemos. Saímos andando, sem saber muito bem pra onde e no meio do caminho encontramos um amigo, ele arranjou um celular e finalmente conseguimos falar com os meninos e descobrir onde eles estavam, mas a gente tinha que correr, porque tava ficando tarde e eles estavam muito longe. Depois de uma longa caminhada encontramos os meninos e ele estava realmente bravo. Entramos em uma van e fomos pra cruz, no inicio eu quase não falei, porque ele estava chateado, mas depois ele me deu um beijo e eu realaxei. Sabia que não devia dizer nada, mas não resisti, olhei pra ele e disse: Eu te amo!


Primeiro ele não disse nada, mas depois olhou pra mim e falou: Eu também te amo!


Era tudo o que eu precisava, agora estava tranquila.


Quando chegamos em cruz eu estava coberta de cerveja (sim, literalmente choveu cerveja no show), com lama até os joelhos e meus pés estavam doendo. Eu estava mesmo precisando de um banho. Encontrei Rai, me despedi deles e fomos pra casa tomar banho. Voltamos pro arraiá lindas e cheirosas. Encontrei aquela outra galera e passei mais uma noite dividida entre os dois grupos, mas cuidei de me divertir muito, afinal eu iria embora no dia seguinte.






(Continua amanhã...)

1 de jul. de 2009

São João, Parte II

( A festa )
A roupa já estava escolhida há dias, a maquiagem foi feita por Rai na hora e o sapato, como sempre, foi um que eu encontrei perdido pelo quarto e acharam que combinava muito bem com a minha roupa. No fim eu até que fiquei satisfeita.rs
O arraiá estava muito cheio e estakazero já estava tocando as últimas músicas do show, encontrei logo meu irmão e fomos dançar. Estava morrendo de saudade do São João.
No fim do show de estakazer resolvemos sair para comprar alguma coisa pra beber, no caminho encontrei Magu e parei pra lhe dar um abraço, nesse meio tempo, como era de se esperar, me perdi das meninas. Não me preocupei muito porque sabia onde encontrar a galera, então fui dar uma volta. Nessa volta encontrei uma galera que eu não via há muito tempo e que eu estava morrendo de saudades. Passei um tempo com eles e depois voltei pra encontrar a galera, mas passei o resto do São João me alternando entre os dois grupos. Ficar perto deles me lembrava um tempo tããão bom.rs
Encontrei as meninas no mesmo lugar de sempre e fomos passear (dessa vez eu tomando bastante cuidado pra não me perder). Quando a gente tava voltando pra perto dos meninos, eu falei:Poxa, queria encontrar Vini, ele deve estar por aqui.
Quando eu calei a boca, Rai disse: Pronto, achamos todos!
Olhei e vi todos os meninos, Joel, Vini e um amigo deles. Dei um abraço em cada um e fiquei batendo papo com ele, afinal tinha tempo que a gente não conversava. Vi os meninos saíres pra comer alguma coisa, depois vi os outros saírem pra beber alguma coisa e me dei conta de que só tinha sobrado eu e ele lá. Demos risada da situação e continuamos conversando, no meio de alguma coisa que eu estava dizendo ele veio e me deu um beijo, o primeiro em nove meses e pra mim a noite podia acabar ali, mas não acabou. Nos beijamos mais algumas vezes e ele foi embora.
Reencontrei a galera e o resto da noite foi de muita dança e muitas risadas. Meu primeiro dia de festa não poderia ter sido melhor, afinal eu estava com os melhores amigos que alguém pode querer e bom, tinha ele também.rs
Mas o São João estava só no começo e o dia seguinte seria o Forró do Bosque...
Continua amanhã...

30 de jun. de 2009

São João, Parte I

(A viagem)

Alguns dias antes do São João eu recebo a noticia que ia trabalhar dia 22, a primeira coisa que veio na minha cabeça foi “São João cancelado!”. Avisei a todo mundo que não iria mais viajar e passei o resto do dia chorando. Quando me acalmei um pouco pensei na ligação de Rai (muito doce por sinal) e decidi que não ia perder isso por nada. Sairia daqui logo depois do trabalho e ainda chegaria a tempo pro arraia.
Comprei a passagem 5 dias antes e resolvi ir pra camaçari no fds, não estava nem um pouco afim de ficar em casa imaginando o que estaria acontecendo em cruz.
Sábado a rodoviária estava um inferno, comprei a passagem e fui pra Camaçari. Quando cheguei lá fui no são, arrumei minhas unhas, volti em casa, tomei um banho e subi na garupa da moto, fui conhecer a cidade. E ele era lindo!
Fui na inauguração da praça, dancei e me diverti muito. O domingo amanheceu muito frio e eu não tinha levado casaco, por isso decidi que não sairia de casa por nada. Me enrolei no cobertor, deitei na cama e passei o dia lendo. No meio da tarde me perguntaram se eu queria ir no Forró da Mata, mas ninguém me faria sair naquele frio. Não fui no primeiro dia de arraiá.
.No dia seguinte acordei cedo pra trabalhar e aconteceu mais uma daquelas coisas que só acontecem comigo. O ônibus simplesmente não passava, depois de uma hora e meia descobrimos que o ônibus estava fazendo outra rota. Como já estava atrasada peguei o primeiro ônibus que passou. Quando desci no ponto, vi que tinha duas ladeiras, uma que ia pra o Barbalho e outra eu ia pra Nazaré, escolhi uma e subi e como já era de se esperar, era a errada. Só descobri isso quando estava lê em cima, tive que descer de novo e subir a outra, mas como ainda era pouco, começou a chover. MUITO!
Cheguei no trabalho cansada, molhada e atrasada. Fui liberada bem mais cedo e como meu ônibus só sairia em 4 horas, fui pra casa, tomei um banho, comi brigadeiro, peguei minhas coisas e fui pra rodoviária. Chegando lá fui direto ao desembarque. Vi a hora em que ela chegou, mas como não tinha certeza esperei uns minutos, foi quando chegou um amigo dela e achei que estava enganada, já que tinha alguém esperando por ela. Peguei minhas coisas e fui pra o embaqrue e um pouco antes do ônibus chegar ela apareceu desesperada, não tinha mais passagens pra cruz e ela não tinha onde ficar. Pedi que ela se acalmasse, que eu ia dar um jeito, mas não fazia idéia de como eu ia resolver. Fui conversar com o carinha do alto falante, mas o maximo que ele me disse foi: Vai ter que esperar, Senhora.
Quando por fim o ônibus chegou, todo mundo já tinha entrado quando desce um homem avisando que ainda tinha vaga. Missão cumprida! Estava a caminho de cruz e ela estava do meu lado. Achei que nada poderia melhorar isso quando ele me liga e diz: Dani, só liguei pra avisar que vou pro arraia hoje, viu?
Quando desliguei só olhei pro lado e disse: Júh, era ele avisando que vai pro arraiá.

Agora sim a noite prometia ser perfeita!

Continua amanhã...

29 de jun. de 2009

Enfim...

Passei a ultima semana de aula pensando no que eu faria quando finalmente entrasse em férias, por mais que eu só tivesse as noites livres e tivesse que trabalhar todos os dias de manhã, eu comecei a fazer planos.
Chegou o meu primeiro fds de férias. Pensei em passar o fds inteiro lendo, mas logo apareceram outras coisas pra fazer, além disso meu livro estava acabando e eu corria o risco de passar o fds sem poder fazer nem isso. Sabado fui no shopping com minha prima levar minha princesa pra passear e comprar os presentes de aniversário dela. Entramos em uma loja pra comprar o vestido que a Bisa queria dar a ela, ô castigo! Dava vontade de comprar todas aquelas roupinhas e fazer dela minha boneca (preciso de um afilhado urgente!rs). Depois fomos a loja de brinquedos... pronto! Não sabia quem era mais criança, ela escolheu o presente e fomos pra casa. O sabado não poderia ter sido melhor.
Domingo tinha jogo do Brasil. Acordei, tomei um banho, vi minha princesa chegar e fomos pra casa de minha tia. Não lembro de ter gritado tanto em um jogo, enquanto eu gritava: Coloca Daniel Alves. Nina gritava: Coloca Nilmar!
Dunga me ouviu!
Por fim o Brasil vence e aí sim gritamos com vontade. Campeão da Copa das Confederações. Aeeew!=D
Voltei pra casa e finalmente peguei um livro pra ler (Graças a Deus minha prima me emprestou um). Eu deveria ter imaginado, o livro era bom demais e eu simplesmente não consegui dormir. Primeiro porque eu não queria parar de ler e segundo porque histórias de "amor" me fazem pensar demais. Ontem eu consegui chegar a milhares de conclusões pra um mesmo caso, mas por fim me decidi pela ultima conclusão: O amor existe, mas não é pra mim e é melhor eu esquecer logo toda essa história.
Enfim, Fim de semana muito produtivo. Vi minha "filha", assisti futebol com minha prima, li bastante e dei um basta nos meus problemas amorosos, pra que melhor?
E ainda descobri que minha mãe é a única que não quer ver a filha na UFBA de jeito nenhum!oO
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Ôbs: Eu sei que tô devendo post do São João, mas eu dividi minha festa Junina em quatro capitulos, portanto a partir de amanhã (até sexta) vocês vão ter muito o que ler. =D
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Até amanhã!


21 de jun. de 2009

Ordem Internacional das Filhas de Jó




Já faz alguns anos que venho me interessando pela maçonaria, vivia pesquisando, perguntando coisas a meu avô e lendo tudo que eu encontrasse que dissesse reespeito a isso. Até que em uma das minhas pesquisas eu encontrei as Filhas de Jó, que é um ordem formada por meninas de 10 a 20 anos e que tem ligação com a maçonaria.


Ná época eu morava em muritiba e o Bethel mais próximo que tinha era em Feira de Santana e ficaria dificil ir as reuniões regularmente, por isso decidi pedir ao Venerável mestre da loja de São Felix para criarmos um Bethel lá. A idéia foi recebida com muito entusiasmo e começamos a trabalhar nisso. Reunimos o numero de meninas necessário, planejamos tudo e finalmente fomos iniciadas e montamos o Bethel.

Dois dias após a iniciação recebi a noticia: Tinha passado no vestibular e estava de mudança pra Salvador.

Dois sonhos realizados ao mesmo tempo e decidi não desistir de nenhum, fui pra Salvador e continuei frequentando as reuniões. Como Honorável Rainha, eu não podia faltar nenhuma reunião e algumas vezes precisei contar com a compreensão das meninas, porque não dava mesmo pra aparecer.

Trabalhamos muito, passaram os primeiros 6 meses, mas ainda não tinhamos conseguido fazer uma iniciação e o Bethel ainda não estava em condições de ter uma nova Honorável, portanto fiquei no cargo por mais 6 meses. Durante esse tempo trabalhamos muito e finalmente chegou o grande dia, íamos iniciar mais três meninas nas Filhas de Jó.

Fiquei muito nervosa, não lembrava muita coisa do que eu tinha que fazer, mas no final deu tuuudo certo. As meninas foram maravilhosas, estavam lindas e representaram seus papéis muito bem. Passei tanto tempo querendo aquilo, estava feliz e emocionada.

Depois de chorar, do grito de guerra, dos meus cabelos bagunçados, das fotos e da comida, eu estava extremamente satisfeita. Tudo não poderia ter sido mais lindo. Até porque minha mãe e Zuza estavam lá e eu estava realmente feliz com a presença dos dois. (Amo muito vocês)

Finalmente tudo tinha dado certo e acabado bem, as meninas foram iniciadas e agora temos mais três membros na ordem!



Bom, daqui a três meses é a minha vez de "sair" das Filhas, vou completar 20 anos e deixar de ser irmã para ser tia dessas meninas. Isso mesmo, vou passar a ser Tia Dani, membro de maioridade. Então apesar de não me vestir, de não participar das reuniões como membro, eu vou continuar com vocês ajudando no que for necessário pra que as Filhas de Jó continuem crescendo.

Obrigada por tudo que vocês me ensinaram (e olha que foi muito)!



Amo vocês, irmãs!!!=D


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P.S.: Esse no quadro da foto, é o meu avô. Ele foi Venerável Mestre da loja maçônica de São Felix. Devo a ele todo interesse que desenvolvi pela maçonaria, devo a ele as Filhas de Jó e tudo que eu aprendi com elas. Infelizmente ele não chegou a ver nossa iniciação, mas tenho certeza que esteja onde estiver, ele ficou muito feliz por tudo. Eu te amo, Vô!

8 de jun. de 2009

A bonitinha de Caetano




Desci do ônibus e saí correndo e como sempre, entrei no lugar errado, me disseram o caminha certo e voltei a correr. Achei que aquela ladeira não ia acabar mais, cheguei no fim e entrei correndo, foi quando ouvi aquela gritaria, eram os meninos me chamando. Pronto, a fila inteira já me conhecia....rs
Demorou um pouquinho, mas finalmente o portão abriu e quando o show começou lá estávamos nós, no gargarejo, bem de frente pra ele. Se engraçou com Victor, piscou pra Rike, sorriu pra Raí e me corrigiu (¬¬’). Passamos o show inteiro gritando e Caetano só rindo.
Quando terminou o show, fomos pra o camarim, só faltava ver Caetano de pertinho, mas não nos deixaram entrar. Fotos de um lado, piscadelas de outro, finalmente conseguimos transpor o primeiro portão (logo depois de Raí gritar: Calado, eu tb sou do amor!!!rs). Agora só faltava mais um portão.
Jogamos charme pra todos os lados e nada, chamei o segurança pra conversar e nada, disse q Caetano ia reconhecer a gente e de nada adiantou, o segurança só fez sorrir. Ele que me aguardasse.
Minutos depois, surge Dona Canô, linda e simpática, distribuindo sorrisos e cumprimentando todos. Eu e Raí falamos com ela, agradecemos pelos dois filhos que ela tem e ela foi ainda mais doce. Alguns minutos depois, vem Caetano, quase caio pra trás.
Corremos pra grade e chamamos ele, se aproximou da gente, segurou uma mão de Raí e uma minha, beijos, olhou pra mim e disse: Você tava bem na frente. Gelei, n consegui dizer nada. Reconheceu Raí, que ele disse que estava sentadinha lá na frente e depois se deparou com Victor. Olhou bem pra ele e disse: você é bonitinho, hein?
Foi o suficiente pra quebrar minha tensão, dei muita risada.
Depois ele saiu, tiramos foto e ele disse mais uma vez pra Victor: Você é bonitinho, hein? ( ao todo foram QUATRO VEZES) Aí ele olhou pra mim, apontou e disse: Você também é bonitinha. ( certeza que ele me achou parecida com a irmã!!!rs )
Dei muita risada e ele foi pra o carro. Não perdi a chance de sacanear o segurança, quando ele me viu já começou a dar risada. Chamei ele e disse: ta vendo q eu falei que ele reconheceria? Ele deu risada e falou: ta, você tinha razão. (ahá!rs)
Só aí que eu percebi que não tinha conseguido dizer pra Caetano o que eu queria, fui atrás dele no carro e pedi pra o segurança dar meu recado, mas o sacana não deu. Na hora que o carro tava pronto pra sair, eu vi que ele tava no banco da frente, olhei ele pelo vidro e disse: Você é lindo, lindo, muito lindo! Ele me olhou e abaixou o vidro do carro, aí eu disse de novo, ele sorriu e perguntou meu nome e depois perguntou os nomes de Raí e Victor, se despediu e foi embora.
Pra que noite mais perfeita que essa? Me diz! rs

P.S.: A foto eu coloco aqui depois que ainda não passamos pra o pc...rs

3 de jun. de 2009

Trinta e Um do Cinco


Cheguei Tarde...Bem tarde da ainda “noite de sábado!” Mas mesmo assim, às 11 da manhã o celular desperta.
Acordei e pensei – Eu preciso treinar a música.
Música qual ainda se encontrava meio perdida entre tantas músicas.
Treinei, treinei, treinei...
Coloquei meu violão nas costas e fui!
Ela desce, toda saltitante da escada com a sua linda blusinha lilás e me dá abraço sincero...Forte!
Sentamos, conversamos...Atrapalhei as resenhas internas...Colocamos a conversa de lado um pouco...
Então, surge uma questão!
“Toca Dandara pra mim?”.
Naquela hora, pensei – Eu vou acabar com a tarde...Eu acho que eu esqueci a música!
Então, me arrisquei aos primeiros acordes.
A música foi saindo, ela cantando versos outros...Eu tocando acordes outros, muitos outros!
Mas nada como uma boa piada pra não acabar o clima!
Surge uma pergunta!
“Sabe Boa Noite?”.
Pensei – Essa eu sei...Essa eu toco toda!
Sem riscos, os acordes saíram naturalmente...
Eu já vou! – Disse ela.
Saímos. Ela foi pegar a fortuna no Banco, então...Então...
Então eu a levei pro ponto!
As mãos se encontravam naturalmente...
O carro custava a passar!
Na verdade, já tinha passado alguns, assumo.
Mas me fiz de despercebido, porque até ficar em baixo daquela estrutura de metal, com três moleques olhando pra gente foi interessante, de verdade! Foi interessante!
Chegou o carro, ela entrou.
Surge o velho cliché dito por alguém que se preocupa – Se cuida!
Dei as costas... E cheguei à conclusão.

“Eu até me sinto bem com ela”.

Quero tudo de volta.

Preferi acreditar que você não sabia o que tinha acontecido e você realmente não sabia, preferi acreditar que você não seria tão insensível comigo e você realmente não foi, preferi acreditar que o que eu sentia por você já tinha passado e que o que eu sentia era só amizade, mas quanto a isso eu estava errada. Sua voz ainda me conforta, ainda sinto vontade do seu abraço, vontade de estar perto, de fazer aquelas besteiras que a gente só fazia junto, vontade de te ligar pra contar como foi meu dia, de como eu me diverti e como eu finalmente consegui o que tanto queria ou então contar como aquela professora é chata e da minha vontade de sair correndo da sala assim q ela entra ou que passei horas esperando o ônibus na chuva e o quanto eu estou cansada.
Não sei se sinto falta de você ou do que você representava pra mim, agora eu só sei que ficar sozinha é muito diferente do que eu achava, longe da paz que eu esperava, é triste e chato.

Não sei se é bem você que eu quero de volta, mas sei que quero de volta tudo o que eu sentia com você.

1 de jun. de 2009




Fazia tempo que não me sentia assim, tão bem, tão feliz e tão viva.
Comecei o dia sem um pingo de vontade de levantar da cama, mas valeu a pena subir naquela moto só pra chegar mais cedo e receber o abraço mais sincero dos últimos dias. Valeu a pena sentar na cama do quarto rosa e dar muita risada das nossas desventuras, de ver que somos parecidas até nos problemas e nas besteiras que fazemos. Valeu a pena descer aquela escada, morrendo de medo de cair e receber o segundo abraço mais sincero do dia, ouvir ele tocando Dandara (ainda que não tenha sido toda.) e Boa Noite (ainda que ele tocasse a versão de Djavan, enquanto eu cantava a de Luciana Mello). Valeu a pena as fotos, as caretas e o terceira abraço mais sincero do dia (aliás, há diiiias que eu tava com saudade desse abraço...), as risadas, os comentários (des)agradáveis, o colo, os beijos e aquela mão segurando a minha. Valeu a pena esperar o carro no ponto, sair correndo pela rua pra chegar logo em casa pq eu só tinha dez minutos até sair o ultimo ônibus, pedir a minha tia pra me levar na rodoviária e viajar em um ônibus lotado com um bêbado reclamando que tinha que viajar em pé, que tava na mira e que ia pra Bocão. E o que eu fiz? dei muita risada pq nada podia estragar todo o bem que o dia tinha me causado e nada podia apagar a alegria que vocês me deram.





Amo vocês! =D

28 de mai. de 2009

Vai ser pra sempre o meu Herói!


Fiquei durante algum tempo olhando o cursor piscando na tela pensando em como começar o texto. Lembrei de tudo que aconteceu na ultima semana, lembrei do telefonema, da chuva, do frio e daquele muro cinza enorme que parecia não acabar mais, lembrei do marinheiro na entrada e do corredor, lembrei dos olhos da minha tia e do abraço do meu primo, lembrei da capela D, das velas, da minha mão na pele fria e da voz ainda ecoando na minha cabeça: ele não resistiu. Lembrei da minha prima chorando, perguntando o que ela vai fazer agora; do abraço apertado do meu irmão, da minha mãe, chorando, repetindo o que ele dizia: tem que ta lindona! Lembrei das lágrimas de todos que o conheceram e que estavam do nosso lado, da carta que eu não pude entregar, da musica que ele gostava e que não saía da minha cabeça e daquela outra voz que me dizia: foi melhor pra ele, Dani.
Lembrei dos maçons, dos abraços que as filhas de Jó me mandaram, do Almirante, dos marinheiros fardados levando o caixão, do carrinho descendo a ladeira e por fim, lembrei do caixão descendo, da madeira e do cimento.
Hoje faz exatamente uma semana que meu avô morreu, depois de passar 35 dias internado.

E hoje tem outra música que não sai da minha cabeça e que ele sempre cantava e me mandava prestar atenção:

“Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais”

E agora, isso é tudo que posso fazer por ele. Faço minhas orações todos os dias e tenho certeza que ele ta bem.

Vô, eu te amo pra sempre e muito obrigada por tudo que o senhor me ensinou!

14 de mai. de 2009

Aquele mesmo sabor

Coloquei a minha melhor máscara e fui te encontrar, queria contar que estava bem e quanta coisa tem acontecido comigo, mas você me conhece bem o suficiente pra saber que nada disso é verdade.
Quando eu te vi vindo em minha direção, deu vontade de te abraçar e não soltar mais, deu vontade de dizer um monte de coisas que ficou entalada na garganta durante meses mas resisti e fiquei só esperando.
Depois de tanto tempo muita coisa mudou, você mudou, eu mudei, mas como você mesmo disse, mudei só por fora, toda segurança, todo sorriso, tudo superficial, por dentro eu tava gritando.
Nos primeiros momentos eu não sabia ou não queria dizer nada, queria te ouvir, saber tudo o que estava acontecendo, todas as novidades, tudo! Era tão bom te ter de novo tão perto, sorrindo e falando sem parar, que eu poderia passar a noite inteira só te olhando.Finalmente, tive que te deixar ir, mas não sem antes me prometer uma próxima visita. Enquanto ia embora vi que, afinal, nada tinha mudado desde a ultima conversa, pelo menos não em mim.

"Saudade, já não sei se é a palavra certa para usar"

12 de mai. de 2009

Girassol

O cheiro do cigarro já nem incomodava mais, comecei até a gostar, porque você tava do meu lado.
Me fez feliz e me tranquilizou até quando foi embora, não me abandonou e não foi um crápula, só foi maduro o suficiente pra perceber quer éramos mais amigos do que namorados.
Hoje também ando preocupada com você, com as coisas que você anda escrevendo, textos tristes, que te mostram chateado e cansado. Equanto leio aquilo, fico pensando se não seria melhor eu estar do seu lado, segurando sua mão enquanto tudo isso passa, mas aí eu acho que talvez não seja uma boa idéia, que talvez você simplesmente não queira isso, que você não precisa mais de mim, afinal. E fico de fora, torcendo pra isso tudo passar logo.
Sinto falta de você deitado no meu colo enquanto eu acariciava seus cabelos, sinto falta da tua mão na minha, dos seus olhos (os mais lindos), do seu jeito de me dizer verdades, da confiança que você me passava. Sinto falta de todos os nossos momentos, sinto falta de você.
.
.
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Quanta saudade do girassol dos seus olhos...

11 de mai. de 2009

Dia das mães...

Véspera do dia das mães, chuva, frio e um engarrafamento horroroso. Assim que entrei no ônibus, vi que seria impossível chegar na rodoviária a tempo, o ogunjá estava simplesmente parado. Respirei fundo e me preparei pra passar muito tempo presa
no engarrafamento, até que o motorista grita

- Tem alguém pra o ogunjá?
- Nãããão

Ele mudou a rota e não passamos pelo ogunja, quase não acreditei, a gente chegou rapidinho onde eu precisava.
Pronto, primeira etapa vencida.
Depois fui no iguatemi comprar o presente de minha mãe. Lotado! Depois de me esquivar dos (vários) compradores, finalmente entrei na loja e consegui, por fim, falar com uma das vendedoras, falei o que eu queria, paguei e sai. Segunda etapa vencida.
Sai do shopping e atravessei a passarela, depois de me esbarrar em praticamente todos os transeuntes, pegar zilhões de panfletos e fugir dos vendedores, consegui chegar na rodoviária. Terceira etapa vencida.
Pronto, tinha chegado a hora enfrentar a fila da compra da passagem. Entrei na fila 12:10 e consegui minha passagem as 13:20, saí correndo, comprei um sundae e entrei no ônibus (que constatei ser com ar condicionado. Droga!). Agora era só relaxar e curtir a viagem. Pelo menos era o que eu achava. Quarta etapa vencida.
Poucos minutos antes do ônibus sair, entrou um homem e sentou do meu lado. Perguntou o meu nome, se apresentou e encostou na poltrona, peguei meu livro e continuei lendo até o ônibus sair. Alguns minutos depois, como sempre acontece comigo, o homem começou a conversar, perguntou de onde eu era, o que eu fazia e disse que era mágico. Pronto, foi o suficiente pra eu ter, durante a viagem, um show de mágica exclusivo. Fez váárias coisas desaparecerem, a carteira dele pegou fogo, meu dinheiro foi rasgado e voltou pra minha mão intacto e um monte de coisas do tipo. Eu tinha adorado no inicio, mas a essa altura eu já não agüentava mais nenhuma mágica, só queria chegar em casa, tomar um banho e relaxar.Finalmente o ônibus chega em cruz, aproveitei pra falar com o motorista que eu saltaria antes da rodoviária de Santo Antonio, ele faz uma cara carrancuda, resmunga alguma coisa e bate a porta na minha cara. Oh homem agreste! Voltei pra minha poltrona e esperei pacientemente até chegar no tal lugar, de repente a porta lá na frente abre e o motorista grita alguma coisa, pego minhas coisas e vou lá pra frente, ele me pergunta se sou eu que vou saltar antes e mais uma vez bate a porta na minha cara. Já tava ficando chato isso. Quando ele abre a porta de novo e finalmente me deixa sair do ônibus. Respirei fundo e fiquei muito feliz de ter me livrado do motorista e do mágico.
Atravessei a pista e me perguntei onde diabos eu estava. Andei um pouquinho e encontrei o carro de minha mãe estacionado, o que queria dizer que eu estava perto de casa, ligue pra minha mãe e meu padrasto apareceu na porta. Ufa! Quinta etapa vencida.
Quando entrei em casa, minha mãe estava dormindo, deixei minhas coisas no quarto e fiquei feliz em saber que pelo menos aquela noite eu teria uma cama e um quarto só meu. Um pouco depois minha mãe acordou, me deu um abraço bem forte e tuuudo passou, depois peguei o presente e entreguei a ela, eu não aguentaria esperar até o dia seguinte.rs
E só em ver aquele sorriso e a felicidade estampada em seu rosto, já valeu todas as penas. Me deu um abraço bem forte, agradeceu e disse que agora tinha uma filha rica, disse várias vezes o quanto tinha gostado do presente e eu fiquei feliz.
De noite resolvemos sair pra fazer um passeio, afinal, eu nem conhecia a cidade. Me mostraram tudo e finalmente resolvemos parar no shopping, sentamos, comemos pizza, churrasquinho e fizemos nossa “farrinha de cerveja”, não dá nem pra explicar o tamanho da minha alegria. Quando cheguei em casa, eu estava completamente cansada e só queria minha cama.
No dia seguinte, tivemos um almoço delicioso, especialmente preparado por meu padrasto e passamos a tarde arrumando o blog dela. Depois de uma ajuda especial de Rike, o blog ficou perfeito e minha mãe extremamente satisfeita. Olhei o relógio e vi que estava quase na hora de ir embora. Droga, tava tudo tão bom. Arrumei minhas coisas, me despedi longamente da minha mãe e Zuza me levou na rodoviária. Comprei a passagem, dei um abraço nele e entrei no ônibus (com ar condicionado!¬¬`) torcendo pra não ir ao lado de um acrobata ou palhaço. Felizmente minha companheira do lado era uma menina muito educada que dormiu a viagem inteira.
Quando cheguei em Salvador, o transito e os rostos emburrados a minha volta me fizeram voltar a realidade. Meu fim de semana perfeito tinha acabado e já era hora de voltar a velha rotina de todos os dias. Mas sem dúvida, tudo valeu muito a pena.

Mãe, obrigada por tudo!
Feliz dia das mães e eu te amo muito!

5 de mai. de 2009

Ainda bem que eu sou FLAMENGO!

Nunca fui muito de discutir futebol, até porque o máximo que eu sabia era o que era o gol e tudo o que eu assistia de jogo, era o flamengo, mas depois de passar tanto tempo conversando com um palmeirense aí e de um curso intensivo sobre futebol lá no trabalho, eu ando até me arriscando a dizer se aquilo foi impedimento ou não.rs
Mas voltando ao que interessa, domingo foram as finais de alguns estaduais e tudo que eu queria aconteceu, o Mengo ganhou e o Bahia perdeu!!!rsrs
Passei a semana inteira dizendo que não tinha como o Bahia ganhar, mas confesso que no primeiro tempo meu coração quase pára, até que alguém me disse: Calma Dani, ainda tem o segundo tempo!
Bendito segundo tempo!rs
Chorei de rir com a expulsão de Cadu, vibrei com a cobrança de pênalti de Ramon e vi toda a briga do final (vexame!).
Ontem não se falava em outra coisa, os torcedores do vitória sacaneando os do Bahia e os do Bahia dizendo que o jogo foi roubado, enquanto isso, estava eu vendo e revendo os lances do jogo enquanto os meninos me chamavam:

- Dani, isso era ou não era pra expulsão?
- Dani, isso tava impedido? Tá vendo?!

Pela rua só se via o desfile da torcida rubro negra, era vermelho e preto pra tudo quanto é lado e eu morrendo de vontade de vestir uma camisa daquelas....rsrs

P.S.: Irmã, a gente tem que mandar fazer a nossa do flamengo personalizada!!!rsrsrs

29 de abr. de 2009

E depois dizem que heróis não existem...

Acostumada a vê-lo sempre tão forte, dono de suas próprias decisões, independente, de cabeça erguida; não é fácil ver agora tão magro, fraco, de cabeça baixa e dependente das decisões dos outros.
Hoje tudo o que eu queria era ter ele de volta ao meu lado, torcendo pelo flamengo (ouvindo o jogo pelo radinho), tentando me mostrar que nem todo político é corrupto, me falando sobre história, me fascinando com as estratégias de guerra, me ensinando valores, dizendo que aquele era o namorado perfeito pra mim, reclamando da globo, dos vizinhos e dos jovens, me mandando prestar atenção nessa ou naquela música de Nelson Gonçalves ou Adoniran, se divertindo ao som da balada de madame frigidaire e dizendo que isso que é música, não o que se ouve hoje em dia.
E hoje, em seu aniversário, eu queria ele do meu lado me tirando todas aquelas duvidas que eu ainda tenho e me mostrando todas aquelas músicas que eu ainda não conheço.

Só quero que você melhore logo.

Eu te amo e te admiro muito, Vô!

22 de abr. de 2009

Desventuras

Parte II


Salvador está praticamente debaixo d’água, está chovendo muito esses dias, o que pra mim não é tão ruim, pelo menos ameniza o calor.rs
Hoje acordei às 5:15 da manhã, como todos os dias, me arrumei e saí (atrasada!) pra pegar o ônibus. Enquanto espero no ponto, passa um bendito Lapa e me dá um banho, respirei fundo e pensei: Calma Dani, o dia está só começando...
Depois de algum tempo esperando, finalmente chega o Barbalho, pelo menos tinha um lugar pra ir sentada (uhu!), o trajeto tava indo muito bem, até chegar na bendita ladeira do Garcia, isso mesmo, aquele engarrafamento gigaaaaante, o ônibus praticamente não andava, o que me fez chegar atrasada no trabalho. Até que o dia hoje foi tranqüilo.rs
Sempre fui muito desligada e desastrada, me perder em linha reta e tropeçar até no vento, é o mínimo que eu faço. Outro dia, as aulas terminaram mais cedo e voltei pra casa antes do habitual, quando entrei no ônibus vi que o cobrador era o mesmo do ônibus que eu pegava normalmente pra voltar pra casa, quando eu finalmente consegui sentar no banco ele olhou pra mim sorrindo e dsse: Hum, voltando mais cedo hoje. E você nem tropeçou na roleta.
Moooorro de vergonha!
Ser conhecida pelo cobrador, por pegar o mesmo ônibus todos os dias é uma coisa, mas ser conhecida pelo cobrador por viver tropeçando na saída da roleta é outra completamente diferente. ¬¬'