23 de out. de 2009

A barata!


Ok! Podem até me chamar de "mulherzinha boba", mas eu confesso, tenho horror a barata!!!
Ontem eu tava no meu quarto assistindo tv, quando uma coisa vem descendo pela parede, era uma barata. Dei um pulo da cama e saí correndo. Depois de muito esforço (e muitos gritos), consegui matar e bendita.
Quando já estava relaxada e pronta pra entrar no meu quarto de novo, me aparece OUTRA barata (que pelo tamanho devia ser mãe da outra). Tentei matar, mas ela fugiu. Desisti do meu quarto e fui dormir com a minha avó.
Hoje levantei cedo pra ir pro trabalho, mas assim que abri os olhos lembrei da bendita. Passei mais ou menos meia hora só pra catar todas as minhas coisas e levar pra sala. Entrei no quarto nas pontas dos pés, com a sandalia em uma mão e a vassoura na outra, pegava o q eu queria e corria. Finalmente tomei coragem pra entrar no banheiro, tomei banho olhando pra todos os lados, ameaçando correr quando ouvia qualquer barulho.
Resultado: Hoje que eu tinha planejado chegar mais cedo no trabalho, consegui chegar atrasada por causa de um barata!¬¬'

18 de out. de 2009

' E tome tento, fique esperto, hoje não tem papo...

Chegando em casa, a luz do poste apaga enquanto eu penso pra que diabos eu fui sair de casa. Pleno domingo, eu deveria estar em casa dormindo tranquila pra ir trabalhar no dia seguinte, mas não, eu tinha que ir lá.
Tinha uma criança liiiinda, as minhas duas pessoas causadoras de encrencas, bebida e muita conversa jogada fora. Tudo perfeito até a criança ir embora.
Depois eu comecei a ouvir as conversas pela metade, fingindo sorrir e concordar, enquanto meus olhos não saíam daquela direção, enquanto eu ainda torcia pra que fosse só o ônibus demorando de chegar, que não fosse nada daquilo que eu tava pensando. Depois de muito tempo esperando pra saber onde tudo ia acabar, resolvi pagar  a conta e ir embora e foi aí que ele reaparece com ela. Engoli seco, procurei a ultima gota de amor próprio que me restava, me arrastei até o balcão, paguei a conta e entrei no banheiro. Queria chorar, mas respirei fundo e saí sem olhar pra trás, só queria sumir e queria que aquela palavra simplesmente desaparecesse do dicionário.
Nós, as três pára raios de encrencas, resolvemos passar em algum lugar pra comer e na saída caímos em um buraco, furamos o pneu dianteiro e talvez essa tenha sido a parte mais engraçada da noite. Passamos no primeiro posto de gasolina e enquanto o frentista não vinha, ficamos as três tentando descobrir onde ficava o estepe do carro e por fim como funcionava o "macaco". Decidimos que a gente conseguiria trocar o pneu sozinhas, ilusão, a gente nem aguentava o pneu. As roupas brancas ficaram pretas, as mãos imundas, o frentisa rindo das 3 patricinhas e o pneu no chão.Quando o frentista parou de rir, trocou o pneu e nós finalmente conseguimos ir pra casa.
Estava com um pouco de medo de ficar sozinha, eu sabia o que aconteceria assim que eu fechasse a porta do quarto. Não tinha mais pra quem fingir, não tinha mais sentido no teatrinho. Chorei.
Não de tristeza, dor ou mágoa, mas de raiva. Raiva de mim, raiva dele, raiva de ter acreditado tanto naqueles olhos cheio de mentiras.
Mas como alguém me disse certa vez, fica como experiência.
Agora é hora de dar a volta por cima, como eu já fiz tantas outras vezes.


"Bobeou na crença, príncipe volta ao seu posto... de lenda!"